A Igreja de Nossa Senhora da Penna é uma das mais antigas do Rio, e além disso conta com um lindo panorama de Jacarepaguá - RJ
*** Parte do texto foi retirado do site café histórico (http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/marcos-historicos-que-cariocas) ***
Construída entre os anos de 1633 e 1642, a Igreja de Nossa Senhora da Penna é o segundo santuário mais antigo de Jacarepaguá. Erguida sobre um penhasco de 160 metros de altura e com uma ladeira íngreme toda calçada em pedra pé de moleque, e é um dos principais pontos históricos da Zona Oeste.
Vista da baixada de Jacarepagua. |
Documentos antigos indicam a construção de um templo no local pelo padre Manuel de Araújo. Em 1770, José Rodrigues de Aragão, devoto da Virgem e abastado fazendeiro local, não só restaurou a Igreja, como também doou à Irmandade terras e propriedades.
Do Santuário é possível ver a Linha Amarela. |
Constituída de nave única, a Igreja Nossa Senhora da Pena possui uma torre campanária — do lado direito do altar onde são celebradas as missas — corredores laterais e sacristia aos fundos. O pátio é pavimentado com tijolões cozidos.
As mais antigas referências à região denominada Baixada de Jacarepaguá datam do princípio do século XVII, estando relacionadas à ocupação do Recôncavo da Guanabara pelos canaviais e fazendas de criação de gado.
Entretanto, o estudo da origem da palavra Jacarepaguá demonstra que, anteriormente, esta região era ocupada pelos índios guaranis, que a chamaram de Yakareupaguá, que significa lagoa rasa dos jacarés. Nos tetos da nave e da capela principal foram pintadas passagens da vida de Cristo.
Vale a pena ir lá pelo visual fantástico. |
O maior destaque é conferido aos seis painéis em azulejos portugueses que retratam cenas da vida da Virgem. O altar-mor é em estilo rococó e na sacristia existem relíquias dignas de qualquer museu. Na parte superior, além dos retratos de Dom Pedro II, D.Tereza Cristina e Barão de Taquara, há também o quadro com a efígie de José Rodrigues de Aragão, uma prova de gratidão a quem foi considerado o benfeitor da Irmandade.
Entrada da Igreja. |
Imponente no alto do penhasco, a Igreja Nossa Senhora da Pena pode ser vista de vários pontos da região. Por isso, além de assistir às missas, os visitantes podem desfrutar de uma bela paisagem da Baixada de Jacarepaguá.
Se equilibrando no alto do rochedo, no trecho próximo à Freguesia, fica a igreja. Para chegar lá, é preciso enfrentar uma tortuosa ladeira. No topo, mais parece uma cidade colonial.
A referencia para se chegar é a Igreja do Loreto, na Ladeira da Freguesia, em Jacarepaguá. |
Início da subida |
Foi inaugurado recentemente, um plano inclinado que facilita ainda o acesso de moradores e turistas à Pedra do Galo, onde fica a igreja. Semelhante ao implantado na Igreja da Penha, em 2012, o veículo transporta dezoito passageiros por viagem, percorrendo um trecho de 110 metros sobre a rocha em cinco minutos.
Estação localizada no início da subida. |
Estação localizada no alto, já próxima a Igreja. |
Acima da casa dos romeiros, está a construção que se destaca na paisagem, a 165 metros de altura. E que paisagem: do local se vêem as montanhas de Jacarepaguá e os prédios mais altos da Barra da Tijuca.
A igreja foi construída originalmente em 1661, depois de uma visão. Segundo José Lucas, provedor da igreja, "Conta a lenda, a história, de que um escravo perdeu uma novilha e invocou a Nossa Senhora da Penna que o protegesse, com medo de ser açoitado, para que indicasse o local onde aquela rês estava. E um fecho de luz projetou-se em cima da colina da Penha".
O altar é coberto de folhas de ouro |
Reformada e ampliada em 1770, volta e meia a igreja passa por intervenções para ficar como no projeto original. Há quase 70 anos, ela é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Os azulejos portugueses das laterais também vão receber uma manutenção. Eles são do século 18 e contam a história da Virgem Maria.
A sala dos ex-votos reúne as graças alcançadas, os milagres obtidos. Segundo a tradição católica, é onde podemos ver a gratidão e o simbolismo de quem venceu uma doença ou passou em uma prova.
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