As trilhas e cachoeiras de Vargem Grande ficam localizadas dentro do Parque da Pedra Branca, na cidade do Rio de Janeiro . Ao decorrer das trilhas que dão acesso às cachoeiras e poços, é possível avistar pássaros como Tucano do Bico Preto, Sabiá, Jacupemba entre outros e mamíferos como Preguiça, Tatu, Quati, Sagui e outros animais, além da rica flora com Figueiras enormes e outras arvores de frutos, flores, bromélias e orquídeas.
O rio Mucuiba, com acesso pela estrada que leva o mesmo nome, atrai pessoas de varias localidades do Rio de Janeiro, que visitam o bairro para se refrescar em suas aguas nos dias ensolarados de verão.
As cachoeiras e trilhas ficam dentro de área de preservação, sendo proibido, caçar, fazer retirada de qualquer espécie da fauna e flora do parque, além de desmatar e poluir. Leve do parque apenas fotos e momentos inesquecíveis, deixe apenas pegadas.
O acesso é pela Estrada do Pacuí (que começa perto do no 24.260 da Estrada dos Bandeirantes, no largo de Vargem Grande). Siga pela Estrada do Pacuí até o no 931 e entre à direita na Estrada do Mucuíba, seguindo até pouco depois do no 918 para entrar na próxima rua à esquerda, em uma bifurcação.
Caso venha de carro e queira subir até o início das quedas, nessa bifurcação siga pela direita, subindo a Estrada do Mucuíba até seu final.
Após entrar à esquerda, vá caminhando pela estradinha de calçamento de pedra e logo entre novamente à esquerda, onde começa a tornar-se de terra. Continue sempre no caminho principal em aclive. Após algumas casas, a estradinha fica cada vez mais precária, até se transformar em uma trilha, perto da cota 100. Minutos depois já poderá visitar o primeiro poço desse roteiro, em uma entradinha à esquerda da trilha.
Depois de 500 m do poço há um larguinho e três opções de caminho. O caminho mais à direita é o final da Estrada do Mucuíba, de onde se optou por seguir pela trilha para chegar até aqui, mas quem vier de carro pode seguir pela estrada até esse ponto. O caminho mais à esquerda, atravessando uma ponte para oeste, na direção de algumas casas, é um antigo caminho colonial chamado de “Caminho do Cafundá”, que segue em direção a Campo Grande, e onde é possível fazer uma conexão com o final do “Caminho da Mangalarga”, formando outro interessante circuito. Para o Vale do Gunza, seguir o caminho do meio, sentido nordeste, em uma trilha mais estreita, porém ainda bem marcada, continuando em paralelo ao Rio da Divisa, que desce essa escarpada encosta da serra formando uma série de cachoeiras e poços que convidam a uma visitação.
Seguindo mais 150 m pela trilha, passa-se ao lado de um poço com um grande bloco de pedra na margem esquerda do rio, uma boa área para banho. Este é possivelmente o poço mais frequentado desse circuito, por causa do fácil acesso.
A trilha sobe o bloco de pedra para chegar em poucos minutos a uma bifurcação, onde o caminho para a esquerda é uma trilha secundária que acessa em 5 minutos de caminhada uma grande laje de pedra, por onde o rio desliza abruptamente formando duas pequenas cachoeiras com boa área para banho. Voltando até a trilha principal, seguindo dessa vez para a direita na última bifurcação, com menos de cinco minutos de caminhada chega-se em outra entrada à esquerda, que dá acesso, por uma curta caminhada, a outro poço com uma pequena queda d’água e fundo de areia.
Voltando à caminhada pela trilha principal, sem entrar em qualquer bifurcação, sempre no sentido nordeste, em cerca de 1,5 km cruza-se um riacho e logo depois chega-se em um bananal, onde a trilha fica bem confusa. Siga até quase o final do bananal, onde poderá seguir por dois caminhos. O primeiro é entrando à esquerda, sentido norte, alcançando a escondida Cachoeira Encontro dos Rios, em poucos minutos por uma trilha mal marcada. O outro caminho é entrando à direita, sentido nordeste, iniciando a subida do Vale do Gunza.
Existe no início do bananal um caminho, também à direita, mas é um pouco mais fechado, que passa primeiro por uma gruta, e depois se encontra com a trilha que sobe o Vale do Gunza em definitivo.
Caso queira apenas visitar as belas cachoeiras e poços, esse bananal é o ponto final da caminhada. Volte pelo mesmo caminho.
No final, vale a pena visitar a venda da Dona Nilza e a comunidade Cafundá Astrogilda que nasceu há mais de dois séculos e foi batizada com este nome em homenagem à matriarca, senhora Astrogilda. O nome “Cafundá” se refere a lugar distante. O Quilombo Cafundá Astrogilda foi certificado em 2014 pela Fundação Palmares.
LINKS:
http://www.vargemgrandetur.com.br/atracoes/trilhas-e-cachoeiras-vargem-grande-rj
http://www.semprenaviagem.com.br/2015/04/16/cachoeira-escondida-em-vargem-grande/
http://vestindoaalma.com.br/cachoeiras-de-vargem-grande-rj/
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