Conforme havia dito no post sobre o Núcleo Pau da Fome, vamos agora falar da trilha do Rio Grande, trilha de fácil acesso e de baixa exigência física.
A seguir, segue texto retirado do Guia de Trilhas do Parque Estadual da Pedra Branca, publicado pelo INEA/RJ e completado pelas minhas fotos:
"Interessante passeio em meio à bela Floresta do Pau da Fome, visitando o Sistema do Rio Grande (uma unidade de tratamento de água), de abastecimento público de Jacarepaguá, formado por aqueduto do século XIX, calhas, represas e tanques de decantação. É uma trilha curta, toda sinalizada, de baixa dificuldade, possuindo subidas e descidas leves e destinada a visitantes de qualquer faixa etária.
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Placas indicam o caminho. |
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Podemos encontrar várias espécies de Árvores ao longo da trilha, como o Ingaçu. |
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Embaúba |
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Figueira Brava |
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Figueira Gameleira |
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Pau Pereira |
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Jabutucaba |
A caminhada começa logo após o portão do Núcleo Pau da Fome, seguindo pela estradinha por aproximadamente 200 m para alcançar o início da trilha, numa entrada à esquerda, chegando a um bucólico local descampado e com alguma infraestrutura de mesas e bancos, ideal para piqueniques.
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Início da trilha |
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Um bom lugar para piqueniques |
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Agora é só começar a trilha. |
Antes de adentrar na trilha, siga mais alguns metros, ainda pela estradinha, para visitar os tanques de decantação, também à esquerda.
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Tanques de decantação |
Após a visita aos tanques volte e entre na trilha, siga alguns minutos por um caminho plano, bem marcado e envolto por árvores altas e frondosas, para chegar ao histórico aqueduto em arco, construído no ano de 1904 para transferir as águas das represas aos tanques de decantação. A trilha vai paralela ao aqueduto e depois continua seguindo uma calha até chegar ao tanque coletor, de formato arredondado.
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Placas com informações úteis são encontradas ao longo da trilha. |
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Arco do Aqueduto |
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Bela borboleta, encontrada ao longo da trilha |
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Calha ao longo da trilha |
Continua no mesmo sentido até chegar, em poucos minutos, à Represa Padaria, que recebe as águas do rio homônimo. Desde o fim do aqueduto, passando antes pelo tanque coletor até chegar a essa represa, é uma rápida caminhada de pouco mais de 200 m.
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Ponte sobre o rio Padaria e bancos e cadeiras para desfrutar da natureza. |
Para continuar, atravesse o rio por uma ponte de madeira, próxima à represa, que logo na outra margem encontra-se mais um larguinho com outro conjunto de mesas e cadeiras. A trilha segue adentrando a mata e, alguns metros à frente, é possível ver, à esquerda, o Riacho da Padaria, metros abaixo, correndo no fundo do vale. Em aproximadamente 250 m, contando a partir da última ponte, chega-se à Represa Figueira, que também possui o nome do rio que a abastece. Antes de chegar à represa, é possível perceber uma trilha subindo essa encosta, sentido sul, mas que termina em um descampado com algumas ruínas, 300 m acima.
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Represa da Figueira e ponte sobre o rio homônimo. |
A continuação da trilha desse circuito é outra, atravessando primeiramente uma ponte, um pouco abaixo da represa, seguindo para norte.
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Ao longo da trilha é possível ter algumas surpresas... |
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... como esta Echinanthera melanostigma |
Passando pela ponte, continue nessa trilha por 100 m, alcançando a trilha que segue para a Pedra do Quilombo; desse ponto é só seguir para a esquerda, descendo por cerca de 200 m, para chegar ao portão do parque, onde iniciou o circuito."
Esta trilha também pode ser feita no sentido inverso, iniciando logo a esquerda após a entrada do Parque. Se estiver com crianças, é melhor assim, pois ao final da trilha há o espaço onde é possível fazer um piquinique ou lanchinho, que a criançada adora.
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Se você der sorte, durante seu piquinique
pode ser visitado por pequeno morador do Parque. |
Espero que tenham gostado e até a próxima.
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