O Açude do Camorim fica localizado no Parque Estadual da Pedra Branca, no Rio de Janeiro/RJ, e seu principal acesso se dá pelo Núcleo Camorim, localizado no Bairro de Jacarepaguá.
O núcleo Camorim, situado à Estrada do Camorim, n° 2.118, conta com uma edificação que abriga a subsede e um espaço de cloração de água (captada na represa ao lado, onde o banho, por esta razão, não é permitido) operada pela CEDAE, ambos inaugurados em 2002.
O Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB) protege uma exuberante floresta localizada na Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro. Abrange 17 bairros (Jacarepaguá, Taquara, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes, a leste; Grumari, ao sul; Padre Miguel, Bangu, Senador Camará, Jardim Sulacap, Realengo, Santíssimo, Campo Grande, Senador Vasconcelos, ao norte; Guaratiba e Barra de Guaratiba, a oeste). As matas e os mananciais hídricos encontrados dentro dos limites dessa área protegida ajudam a amenizar o clima da região, conhecida pelo forte calor, principalmente na vertente norte, melhorando a qualidade de vida dos moradores do entorno.
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Entrada do Núcleo Camorim do Parque Estadual da Pedra Branca |
Açude do Camorim.
O Açude do Camorim fica dentro da
exuberante floresta, em uma bacia hidrográfica formada pelas Serras do
Quilombo, do Nogueira e do Sacarrão. Com área de 210 mil m3 e profundidade de
18 m, 436 m acima do nível do mar, tem cerca de um quarto do tamanho da Lagoa
Rodrigo de Freitas. Um dos mais belos recantos da cidade, este açude não é
natural: foi planejado pelo engenheiro Sampaio Corrêa e construído por outro
engenheiro, Henrique de Novaes, em 1908.
ATENÇÃO: Não é permitido o banho
na Cachoeira do Camorim e no açude.
A principal trilha para o açude
começa no Núcleo Camorim, logo após o portão do parque. Entrar na primeira
trilha à esquerda, onde há uma placa indicando a entrada para chegar ao açude.
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Mapa da trilha. Fonte: INEA |
No primeiro trecho, a trilha para
o açude segue em aclive, fazendo um leve zigue-zague em uma mata fechada e bem
preservada; evite as bifurcações, mantendo-se sempre na trilha principal. No
início, o caminho passa por uma pequena gruta, logo depois por um mirante com
vista para a Zona Oeste da cidade (atualmente um pouco fechado), e depois cruza
ruínas históricas e muros de pedra, que contam um pouco da história da
construção da represa.
Após 1 km de caminhada, pode-se observar um acesso à
esquerda para uma trilha larga; esse ponto é de conexão com a trilha de quem
veio para o açude começando por Vargem Pequena.
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Conexão entre trilhas, mantenha a direita. |
Um pouco depois da metade do
caminho, após cerca de 2 km do núcleo, fica o acesso para a Cachoeira do
Camorim, uma das mais belas do parque.
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Desvio para a Cachoeira |
O acesso para a cachoeira fica à direita da trilha principal, em uma forte descida, fácil de identificar pelo característico som da água caindo nas pedras
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Entrada da Cachoeira |
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Cachoeira do Camorim |
A partir da entrada da trilha
para a cachoeira, continuar sempre pelo principal caminho que segue em aclive
um pouco mais suave até chegar ao açude, onde se segue pela trilha que acompanha as margens, pela direita,
até chegar à ponta do açude, em seu melhor mirante.
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Borboleta. Riqueza da Fauna na região. |
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Borboleta Camuflada entre as folhas. |
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A Tr |
Próximo às margens, há uma pedra
que vira uma pequena ilha quando as águas estão baixas, um ótimo local para
apreciar toda a beleza à volta. Nesse mesmo trecho existem outras ruínas
históricas, muros de pedra e escombros da represa original, além de uma torre
caída.
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Nosso destino, o Açude do Camorim. |
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Vista do Açude. |
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Um bom lugar pra relaxar.... |
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Mais uma espécie de Borboleta. |
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A rica Fauna da região. |
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Ruínas Históricas |
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Escombros da Represa original. |
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Borboleta. |
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Mais borboleta |
Circuito das Águas.
Uma boa opção antes ou depois de
fazer a trilha é visitar a infraestrutura de captação, tratamento e
distribuição de água da CEDAE, conhecer uma bela cachoeira, uma escada
hidráulica, canais para o transporte de água e tanques de decantação utilizados
na purificação da água que é distribuída para os bairros próximos.
A história da região remonta ao
final do século XVI (Vide “A Origem e a Evolução das Trilhas do PEPB”). No
Núcleo Camorim, encontramos uma antiga estação da CEDAE, que trata as águas que
vertem do açude. Esta estação foi construída
em 1912 e é um marco da engenharia hidráulica no local. Em 1817, havia
uma crise de abastecimento na cidade e por este motivo o governo imperial
mandou procurar mananciais nos maciços da cidade, sendo o Camorim um dos
primeiros a serem descobertos. A construção, planejada por Sampaio Corrêa e
conduzida por Henrique de Novaes, terminou em 1908. Até hoje o açude abastece
uma parte da região e se transformou em um de seus recantos mais bonitos e
bucólicos.
Obs.: O texto acima é uma adaptação do texto existente na publicação "Trilhas Parque Estadual da Pedra Branca", editado pelo Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro - INEA.
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